quarta-feira, 22 de outubro de 2008

10 Mandamentos para o trabalho Espiritual

1º - Não se desconectar da matéria. O excesso de
espiritualismo pode criar uma descompensação com
graves prejuízos para a vida pessoal e material
de uma pessoa.

A matéria é tão importante quanto o espírito;
ambos são matizes, graus da mesma manifestação,
nenhum dos dois pode prevalecer sobre o outro. A
ntídoto: Equilíbrio.

2º - Não despertar os poderes antes da consciência,
os poderes estão a serviço da consciência e não é
preciso buscá-la, quando chega o momento, eles surgem
naturalmente, buscar o poder antes de saber é inverter
a ordem natural do processo.

Para que sirvam a consciência, os poderes devem ser
doados a partir de algo além de nossa vontade. Antídoto:
Equanimidade.

3º - Não se fixar em pessoas em vez de em suas informações,
você não monta uma casa em um túnel, ele é só um meio
para se chegar até ela. Quem depende de um mestre volta
a infância psicológica. Em um processo de iniciação ou
terapêutico isso pode ser necessário, mas somente como
uma fase de superar e não como um estado onde parar.
Antídotos: Discernimento e Moderação.

4º - Não sentir excesso de autoconfiança, quem se crê
autoconfiante é uma presa fácil para os “Agentes do Engano”.
Quem crê demais na própria capacidade está fadado a
equivocar-se. Antídoto: Desconfiar de Si Mesmo.

5º - Não sentir-se superior. Nunca julgue que a própria
linha de trabalho é superior as demais, essa superioridade
é a antítese do esoterismo, que afirma justamente a
onipresença da consciência em todos os seres e caminhos,
e esta postura desconecta uma pessoa das autênticas
correntes da consciência amplificada e é o ponto de
partida para a via negra. Antídoto: Equidade.

6º - Não se deixar levar por impulsos messiânicos.
A vontade de salvar os demais é uma armadilha fatal,
sua tela de fundo é a vaidade e a insegurança, essa
fobia paranóica rompe com os canais de conexão como
mestre interior, bloqueia o processo de auto conhecimento
e lança a espiritualidade numa espiral involuta.
Antídoto: Confiança na Existência.

7º - Não tomar medidas inconseqüentes. O entusiasmo pode
levar uma pessoa a romper com seu circulo profissional e
familiar sem necessidade.Com o “Fluir” ou o “Fechar os Olhos e Saltar”-
axiomas que só deveriam ser usados em situações muito especiais,
os idiotas mais entusiasmados do mundo esotérico incentivam os
recém-chegados a se arrebentarem logo na largada. Antídoto:
Responsabilidade Serena.

8º - Não agir com demasiada rigidez. Encantada com as
novas informações que lhe ampliam a consciência, uma pessoa
pode-se tornar intolerante, ela tem a tentação de impor
sua forma de pensar e seus modelos de conduta aos demais.
Limitando sua capacidade de ver a partir de outras perspectivas,
ela perde o acréscimo de consciência que havia conquistado.
Antídoto: Tolerância e Relaxamento.

9º - Não se dispersar. Estudar ou praticar demasiadas
coisas ao mesmo tempo sem aprofundar-se em nenhuma delas
leva a uma falsa sensação de saber. Nessa atitude,
pode-se passar uma vida inteira andando em círculos,
enquanto se faz passar por sábio. Antídoto: Concentração.

10º - Não abusar. Manipuladas, as informações espirituais
servem de álibis ou justificativas convincentes para os
piores ativismos. Usar essas informações para fim muito
particular é um crime. Ninguém profana impunemente o que
pertence a todos.

Antídoto: Retidão e Integridade.


“Equilíbrio, Equanimidade, Discernimento e Moderação, Equidade,
Tolerância e Relaxamento, Confiança na Existência,
Responsabilidade Serena, Desconfiança de Si Mesmo, Concentração,
Retidão e Integridade é a grande proteção daqueles que se
aventuram pelo mundo espiritual e esotérico, por outro lado,
quem se assegura dessas qualidades pode fazer o que quiser
neste campo que estará sempre num bom caminho”.


Sarava Umbanda!

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