quarta-feira, 29 de outubro de 2008

UMBANDA E SUA MEDIUNIDADE

O Trabalho Mediúnico

Não é Fácil ser Médium e o Mais Difícil Ainda é Ser Médium de Umbanda.
A mediunidade é o Elo de Ligação, O caminho e a meta das pessoas possuidoras desse dom. E longe de ser um instrumento passivo, o médium, como mediador que é, tem o dever de buscar o auto-aprimoramento e a reta conduta, pois, esses são os sintonizadores maiores da mediunidade. É como disse o mestre: "Uma Árvore Má Não Pode Dar Bons Frutos"…
E é plantando que se colhe, ou seja, nossas afinidades refletem o nível e o
tipo de espíritos que atraímos para nosso campo mediúnico.
Sabemos o quanto é penoso o caminho da matéria, quantos pseudo-atalhos existem no caminho da evolução, incontáveis atalhos que não levam a lugar nenhum e, para conseguirmos uma sintonia fina com "canais" superiores precisamos de três coisas básicas: humildade, simplicidade, e pureza de pensamentos, sentimentos e ações. A primeira vista parece simples, mas quando pisamos no chão, nos damos conta de nossa fraqueza que, nos atira a caminhos escuros e incertos. Então, só apelando para o Astral superior é que conseguiremos trilhar o verdadeiro caminho da espiritualidade, pois, se estamos fracos, nossa fé verdadeira pautada pela razão nos libertará. E gradativamente conquistaremos e domaremos o nosso pior inimigo que,
Está em nosso íntimo.
Ainda, em termos científicos podemos definir a mediunidade como um aumento variável da percepção extra-física ( PES ), causada por modificações e acréscimos energéticos nos chacras de determinadas pessoas, e ressaltamos que esse processo ocorre antes de encarne ou seja, a nível Astral, Quando Se Assume Perante a Deus em Qual Religião Se Deve Servir.
Essas pessoas, os médiuns, possuem o dom mediúnico por terem missões de Resgate kármicas dentro do movimento espiritualista. A palavra mediunidade significa modo, meio de manifestação, ou intermediação.
E partindo do fato de que a mediunidade está vinculada a missões definidas, não é correto afirmarmos que todas as pessoas são médiuns; Podemos dizer que todos são Susceptíveis às influências espirituais, mas, isso não é mediunidade.
Saibam também que existem diversas formas de mediunidade, tais como: a Clarividência, a Clariaudiência, Vidência, Intuitiva etc. E existe uma forma de mediunidade mais acentuada, a mais utilizada na Umbanda, que é a mediunidade de incorporação.
O médium de incorporação é aquele que além da ligação e proteção da corrente espiritual de sua vibração original ( Orixá ), possui uma forte ligação com determinadas entidades espirituais.
Essa ligação vem de ligações kármicas e do acordo firmado no plano Astral, pelo próprio médium antes de seu reencarne, onde o mesmo se compromete a trabalhar pela causa espiritualista em determinado movimento ou culto.
Por essa razão que ouvimos pessoas dizerem que foram falar com a entidade tal, e ela lhe aconselharam para que vestisse a roupa branca, ou seja, que assumisse sua missão mediúnica.
Vocês que passaram por isso, se conversaram com "entidades de fato" e foram chamados para o trabalho, não percam tempo. Procurem um templo que mais se Afinize com suas idéias e assumam seu compromisso que, certamente serão mais felizes e realizados.
Dentro da mediunidade de incorporação existem três tipos básicos de atuação que caracterizam graus kármicos e de consciência, expressos nos médiuns de karma: probatório, evolutivo, ou missionário.
Os médiuns de karma probatória se afinizam e trabalham com entidades no grau de protetores. A maioria de nós está nessa condição e utiliza o caminho da mediunidade como apaziguador para débitos kármicos antigos.
Há também, os médiuns de karma evolutivo se afinizam e trabalham com entidades no grau guia, eles possuem um mediunismo mais apurado com possibilidades de desenvolver a clarividência e a clariaudiência, na dependência da função desempenhada, a qual lhe foi confiada no astral.
Por fim, existem raros médiuns no grau de missionários, eles são mestres com grandes missões junto a coletividade a qual pertencem, e se mediunizados podem constatar e manifestar entidades no grau de Orixás Menores; Eles possuem vários dons mediúnicos, associados a um grande conhecimento, adquirido em encarnações pretéritas, e alicerçados pela luz do amor e da sabedoria que só raras pessoas possuem.
Enfim, independente do grau ou atividade mediúnica, todas as entidades espirituais trabalham e todos os médiuns estão aptos a desenvolver também, importantes trabalhos que contribuirão para evolução mundial.
Se cada um fizer sua pequena parte, por amor, teremos um mundo bem melhor porque o futuro realmente depende de Nós!

2 -) A Ética na mediunidade
O médium como Elo de Ligação entre o visível e o invisível, deve se preocupar em manter a serenidade mental no seu dia a dia para que pensamentos difusos são sejam cultivados porque promovem uma sintonia com entidades espirituais de baixa estirpe moral.
E como médium devido sua abundante energia é alvo dos mais atrozes ataques provenientes do baixio astral desencarnado e encarnado, ele deve procurar manter um nível de pensamentos salutares procurando seleciona-los em companhia de pessoas de boa índole ( dize-me com quem andas, que eu te direi quem és ! ), para que sua corrente mental o proteja das ações do baixo astral, para que sua boca pronuncie palavras limpas, e para seus ouvidos ouçam palavras harmoniosas porque é de nossa boca que emana aquilo do que nosso coração está cheio. E nesse ponto salientamos que, é também pela boca que ingerimos os alimentos, logo, esses alimentos também devem ser selecionados para que a harmonia impere em nosso organismo como um todo; Sabemos que as abstenções do consumo de carne vermelha pelos médiuns umbandistas têm que ser controlada porque somos alvos de ataques constantes e necessitamos de um sustentáculo material mais rebuscado ( mais proteína ) porém, pensamos que ao menos a carne de porco pode ser suprimida de nossa alimentação com racionalidade. Irmãos, a alimentação constituem um fator decisivo na atuação mediúnica porque quando ingerimos carne, quando comemos em excesso ou ingerimos álcool, o nosso organismo sofre alterações químicas que além de estimularem o animismo vicioso através da ligação instintiva intensa, ainda promovem uma eliminação via hálito e suor que, pode prejudicar os consulentes em uma consulta mediúnica.
Por todos esses fatores é que ao menos no dia da sessão de caridade, devemos nos abster de carne, de álcool, e até a diminuição do fumo por parte de quem cultiva esse infeliz hábito é aconselhável porque, o fumo carreia toxinas que dificultam a fluência energética no nosso organismo, bem como obscurecem nossa sensibilidade às vibrações superiores emanadas por nosso mentor espiritual. Muitos devem estar fazendo a observação de que os as entidades de Umbanda utilizam o fumo e o álcool em seus trabalhos, porém ressaltamos que elas utilizam esses elementos justamente como amortecedores de cargas oriundas de baixas vibrações e que quando desencorparam, minimizam a atuação negativa dessas substâncias no corpo físico do médium e isso explica o motivo de muitos médiuns que atuam frequentemente em ambientes hostis com trabalhos pesados, ingerirem álcool (marafo) em quantidade e depois que desencorparam não apresentarem efeitos desse elemento; Isso quando incorporam de verdade…
O médium no dia que vai atuar mediunicamente ainda deve se abster de sexo para preservar sua vibração original, o que será positivo no contato mediúnico pois, o sexo une dois seres a níveis mais sutis do que o físico…
Outro ponto importante não relativo a sexualidade mas a sexo, é o fato de que no período pré-menstrual e na menopausa, o organismo provocar alterações psíquicas decorrentes da t.p.m. ( tensão pré-menstrual ) ENTRE OUTROS FATORES , portanto, a mulher sofre fortes influências psíquicas regidas pelo ciclo menstrual que, como o ciclo lunar é de 28 dias.
E o fato da mulher ter ciclos negativos como a lua ( cheia e minguante ) é de conhecimento de culturas antigas pois, em tribos indígenas a mulher fica isolada no período menstrual, longe de seus afazeres habituais, e no próprio antigo testamento da Bíblia está escrito:
" Quando uma mulher tiver um fluxo de sangue e que seja fluxo de sangue do seu corpo, permanecerá durante sete dias na impureza de suas regras. ( Levítico 15,19 ) "
" Não te aproximarás de uma mulher, para descobrir a sua nudez, durante a sua impureza das regras. ( Levítico 20,18 ). "
Assim, é justamente por essa inconstância vibratória, que a mulher não pode exercer a função de comando em escolas de iniciação. Queremos deixar claro que não somos machistas e somos avessos ao preconceito, mesmo porque, a evolução psicológica em nossa sociedade não dá espaços para atitudes radicais e preconceituosas, a ponto de hoje entendermos que homem e mulher são igualmente filhos de Deus e cada um em seu caminho pode alcançar sua realização pessoal e transcendental em harmonia com seu par . Mas, como homem e mulher são diferentes a nível físico, emocional e mental, na Umbanda, a mulher só pode assumir o comando em agrupamentos esotéricos ou terreiros onde não há uma manipulação efetiva da magia , desde que no período menstrual seja substituída por um homem ( sacerdote ).
Enfim, não queremos ser normalistas ou falso-moralistas, queremos expor os fatos à luz da razão com explicações lógicas e plausíveis, para que o médium não venha a prejudicar a si e aos outros.

3-) Diferenças fundamentais entre os médiuns na Umbanda e os médiuns no Kardecismo
O kardecismo fez renascer os conceitos milenares de reencarnação, vida eterna, pluralidade dos mundo e lei do Karma ( vida em ação ), ou lei de causa e efeito.
E a partir dessas bases, o movimento umbandista surgiu em um novo momento do espiritualismo, cujo objetivo é reascender no homem a chama da humildade e sabedoria, da simplicidade e fortaleza, e do amor e alegria, por meio das entidades ditas como: pais-velhos, caboclos, e crianças.
Ainda hoje, dentre os agrupamentos esotéricos, a Umbanda é taxada por muitos como baixo espiritismo, macumba e feitiçaria. Isso ocorre porque a Umbanda lida com seres humanos e, como outras religiões também estão sujeita as deturpações e inversões de valores.
A única diferença que acentua o efeito dessas deturpações no meio umbandista é que a Umbanda é um campo de batalhas, tem mironga (magia), tem Eros (segredos), e exigi líderes gabaritados e com ordens e direitos de trabalho adquirido quando ainda estavam no astral, ou seja, quando estavam desencarnados.
Porque, o verdadeiro médium umbandista traz um grande acréscimo energético em seus chacras para poder suportar as batalhas e demandas contra o mal, por isso, a mediunidade na Umbanda é diferente da mediunidade no espiritismo pois, no Kardecismo a forma mediúnica predominante é a intuitiva ( irradiação intuitiva ) e não há incorporações nem quebra de feitiçarias e, na Umbanda a forma mediúnica predominante é a incorporação semi-consciente.
Não estou sugerindo que um tipo de mediunidade seja melhor do que o outro, estou apenas apontando as diferenças e, assim "procurando alertar as pessoas que por falta de conhecimento podem ser muito prejudicadas".
Então, o corpo astral do legítimo médium umbandista foi preparado para suportar entrechoques fortes, para conter a fúria do baixo astral.
Com esses aportes o médium umbandista pode até trabalhar em correntes Kardecistas apesar de não estar cumprindo sua missão pré-determinada mas, o legítimo médium espírita não pode trabalhar no movimento umbandista pois, na sua missão atual ele não precisará se confrontar com o submundo astral e não foi preparado para isso.
Portanto, se uma pessoa resolve abrir uma tenda de Umbanda por conta própria, sem as devidas ordens e direitos, sem a cobertura de um guia ou protetor de Umbanda, o terreiro literalmente cai, e é invadido pelo submundo astral que mistifica as verdadeiras entidades de Umbanda. É fácil reconhecer um terreiro nesse estado pois, o ambiente astral é carregadíssimo, as pseudo-entidades solicitam matanças constantes de animais, induzem os médiuns à vaidade e a vingança, fazem trabalhos de baixa estirpe e usam um palavreado de "baixo calão" constantemente.
Umbanda não é brincadeira. Separemos o joio do trigo, lembrando que já no primeiro terreiro de Umbanda, em 1908, não existiam matanças de animais, e que foi a influência e a migração dos praticantes de outros cultos que trouxeram essas práticas.
Notem, que queremos e nem temos o direito de julgar ninguém, mesmo porque no antigo testamento da Bíblia encontramos até referências a sacrifícios com animais feitos por Moisés. No entanto, queremos esclarecer o que é, e o que não é da Umbanda.
Enfim, a Umbanda não ensina a prática da baixa magia, mas se pessoas utilizando o bom nome da Umbanda assim agem, devemos alertar a todos sobre a lei do Karma ou causa e efeito já que a Umbanda é um culto universalista de paz e amor e que possui um papel fundamental no espiritualismo, convivendo em harmonia com todos os outros cultos, prova disso é a declaração do valoroso Chico Xavier em resposta a uma pergunta sobre a Umbanda, formulada pelo jornalista e umbandista Vicente Leporaca, onde o mesmo disse:
" - Respeitamos na Umbanda, uma grande legião de companheiros muito respeitáveis, consagrados à caridade que Jesus nos legou, grandes expositores da mediunidade, da mediunidade que auxilia, alivia o próximo. Credores da nossa maior veneração, conquanto estejamos vinculados aos princípios codificados por Allan Kardec, de nossa parte. "
( do livro: Dos hippies aos problemas do mundo - Chico Xavier )

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

O PORQUE DO UNIFORME DA UMBANDA SER BRANCO

Concordamos que a espiritualidade para se manifestar, necessita tão
somente da santidade das intenções, mente equilibrada, corpo são e
moral elevada, não se atendo a vestimentas. Mas, vamos nesse artigo,
explicar as razões da Umbanda em utilizar roupas brancas em sua
ritualística.


Uma das diretrizes trazidas pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, por
ocasião da anunciação da Umbanda no plano físico, evento histórico
ocorrido em 15/16 de novembro de 1908, em Neves, São Gonçalo – RJ, é a
que diz respeito à IGUALDADE.


Sabemos que na atual sociedade, com valores deturpados ou invertidos,
é comum as pessoas avaliarem umas as outras, não pelo grau da
espiritualidade, caráter, boas ações ou honestidade, mas sim pelo que
se apresenta ou ostenta a nível de posses.


Dentro deste contexto é corriqueiro, embora extremamente falho,
valorizar ou conceituar os habitantes deste planeta tendo como base a
apresentação pessoal externa do indivíduo, ao invés de se atentar para
os qualificativos internos (subjetivos). Priorizam-se bens materiais
em detrimento das virtudes. E é justamente por isto que a Umbanda
adotou o vestuário uniforme (branco, é claro), para que alguns
assistentes, ainda enraizados a equivocados conceitos, não tenham como
dar vazão aos seus distorcidos juízos de valor.


Assim, quem adentra por um Templo Umbandista na esperança de cura ou
melhora de seus problemas jamais terá a oportunidade de identificar no
corpo mediúnico, todos com trajes iguais, eventuais ou supostas
diferenças intelectuais, culturais e sociais. Não terá a oportunidade
de saber que por trás daquela roupa ritualística se encontra um
engenheiro, um diplomata, um rico empresário, um camelô, ou uma
empregada doméstica.


Porque há quem vincule a eficácia de um socorro espiritual tomando por
parâmetro o próprio médium através do qual a Entidade Espiritual se
manifesta. Se o medianeiro atuasse nas sessões espírito-caritativas
com trajes civis, as pessoas que pensam da forma retro-citada
passariam a tentar avaliar o grau de intelectualidade, de situação
financeira, social, etc., pela qualidade do vestuário apresentado
pelos médiuns. Então, médiuns calçando sapatos de fino couro, camisas
e calças de marcas famosas seriam facilmente identificados e
preferencialmente procurados. Outros tantos, humildes na sua
apresentação, seriam deixados em segundo plano.


Observem em reuniões de certos segmentos religiosos que criticam a
Umbanda, o que acontece durante seus cultos. Desfiles de roupas de
grife, ternos arrojados, calçados importados, em verdadeira hemorragia
de vaidade e auto-afirmação. Estes que assim se apresentam são o
centro das atenções, admirações, bajulações e exaltações, enquanto
aqueles que não têm condições financeiras de se vestir amargam a
indiferença e o ostracismo. Em nossa religião isto não acontece (em
Templos de Umbanda sérios!), porque mesmo aquele que se apresenta em
trajes suntuosos terá que necessariamente substituí-los por um
uniforme, uniforme este igual ao que é utilizado por um biscateiro,
uma dona-de-casa ou um desempregado, durante as sessões de terreiro.


Na Umbanda, Sopro Divino que a todos refresca, o personalismo ou
destaque individual é algo que jamais deverá existir. Somos meros
veículos de manifestação da Espiritualidade Superior e, a par disto,
devemos sempre nos mostrar coletivamente, sem identificações pessoais
ou rótulos, tão somente como elos iguais de mesma força e importância,
neste campo de amor e caridade denominado Umbanda.


Os que se colocam contra o vestuário uniforme dos médiuns umbandistas
são aqueles mesmos que, não tendo conhecimento sobre a ação nefasta de
certos fluidos etéreo-astrais sobre a matéria, estando em lugares ou
com pessoas portadoras de magnetismo inferior, ao chegarem nos Centros
(kardecistas) para darem passes sem tomar banho e trocar de roupa,
estão impregnados de cargas fluídico-magnéticas densamente negativas
que, por conseguinte, interferem no campo áurico e perispiritual dos
médiuns, simplesmente acabam, através da imposição e dinamização das
mãos, passando ao assistente toda ou parte daquela energia inferior
que carrega.


Na Umbanda, o uniforme do médium ou está no vestiário do Templo, e,
portanto dentro do cinturão de defesa do mesmo, ou está em casa, sendo
lavado e passado, longe do contato direto com as forças deletéricas.


Vestimenta ritualística umbandista é sinônimo de igualdade e de
higiene astral-física.


Grupo Espírita Cabocla Jurema de Oxalá com adaptação do Pai Juruá


VESTIMENTAS NA UMBANDA


São palavras textuais de Zélio de Moraes (médium do senhor Caboclo das
Sete Encruzilhadas, iniciador da Umbanda, em 1.908):


• Capacetes, espadas, adornos, vestimentas de cores, rendas e lamês
não são aceitos nos Templos que seguem a sua orientação. O uniforme é
branco, de tecido simples.


No inicio, as vestimentas das mulheres eram pouco práticas (utilizavam
vestidos). A Umbanda atualmente utiliza-se de vestimentas práticas e
confortáveis.


Observa-se a total predominância do branco, pois essa cor é
irradiante, não absorvendo, pois as energias negativas tanto de
ambientes quanto de pessoas, bem como é uma cor que simboliza limpeza,
higiene, pureza, paz, humildade, simplicidade, além de propiciar aos
médiuns uma sensação de “leveza”. Tudo deve ser simples, com conforto
e praticidade. Lembre-se que os Guias Espirituais são humildes,
portanto, desprovidos de vaidade.


Quanto ao tipo de vestimenta, também se requer comodidade. Não
observamos nos dias atuais, no culto Umbandista, roupas específicas às
linhas de trabalho, muitas vezes excêntricas e coloridas, e sim,
roupas uniformizadas que são utilizadas tanto nas incorporações de
Orixás, Guias Espirituais ou Guardiões. Basicamente observamos o
seguinte:


Médiuns masculinos: Túnica e calça branca de algodão (por ser este
tecido natural, obtido através da flor do algodão e favorecer uma
transpiração adequada), sem bolso, e geralmente fechado com botões até
a altura do pescoço. A túnica deve ter o comprimento aproximado de um
palmo acima do joelho. A calça, por comodidade e praticidade, não
deverá ter bolsos atrás, mas sim, dispostos nas laterais, um palmo
acima dos joelhos (pode-se guardar qualquer objeto sem medo de
amarrotar).


Médiuns femininos: Os mesmo utilizados acima, exceto que nas
incorporações de Guias Espirituais tais como: Pretas Velhas, Baianas,
Boiadeiras, Ciganas, e Guardiãs pode-se utilizar saias longas e
levemente rodadas, mas, simples e brancas (quando da incorporação
dessas entidades, a médium já deverá ter a saia em mãos e colocá-las
por cima da calça, dentro do ambiente de trabalho, um pouco antes da
vinda das Entidades Espirituais, não havendo a necessidade de sair
para trocar-se).


Outra coisa importante é o uso de turbantes, simples, por parte das
mulheres. Os homens também utilizam uma cobertura para a coroa, do
tipo que os judeus ou os muçulmanos utilizam (conhecidos como quipá).
O uso dessas coberturas se faz necessária pelo fato dos médiuns não
necessitarem ir a um cabeleireiro ante de ir trabalhar no Templo
(vaidade) e também proteger a sua coroa (chacra coronal) da possível
infestação de alguns tipos de bactérias espirituais, oriundas dos
atendimentos. Agora, o mais importante é que com a cabeça coberta,
todos somos iguais perante Deus, Suas Hierarquias e seus irmãos de fé.


Não serão admitidos uniformes modelando o corpo do médium (agarrado).


De forma alguma, os médiuns masculinos incorporados por Guias
Femininos utilizam saias e outros adereços femininos.


Também observamos em muitos Templos a utilização de um pano branco no
pescoço (conhecido como “tolha de cabeça”), que serve tanto para
“bater a cabeça”, quanto a cobrir a cabeça (por respeito) nas
incorporações de determinados Orixás. Nessas toalhas geralmente tem
pontos bordados, representativos das linhagens de trabalho do médium e
da casa que trabalha. Jamais deverá usar essas toalhas para enxugar
suor, nariz ou outra coisa qualquer que não se refira a
espiritualidade. Para isso é bom ter uma toalhinha branca, presa na
calça, utilizada somente para higiene.


Em nosso Templo, utilizamos um pano branco no pescoço, de
aproximadamente 40 cm de largura, por 1,50 m de comprimento, somente
para identificar que ali esta um Guia Espiritual incorporado, para
auxiliar a identificação tanto para os médiuns quanto para a
assistência. Esse pano é de tecido natural (preferencialmente algodão)
sem nenhum ponto bordado, para evitar abusos e vaidades.


Adotamos tão somente o bordado com o símbolo do Templo, do lado
esquerdo da túnica.


Quando os médiuns forem para os trabalhos espirituais no Templo, nunca
deverão sair de casa vestidos com o uniforme para que este não sofra
infestação de espécie alguma, de larvas astrais e mesmo mentais, pelos
lugares que passarem. Também pode ocorrer dos uniformes ficarem sujos
e amarrotados, demonstrando que o médium é desleixado e sem higiene. O
uniforme deverá estar impecavelmente limpo e passado.


Os uniformes utilizados durante os trabalhos espirituais devem ser
lavados em separado da roupa comum da casa, pelo fato de muitas vezes
estarem impregnados com larvas astrais e miasmas, adquiridos durante
os atendimentos.


É de bom alvitre que os médiuns se troquem ao sair do Templo. Se não
puder, ao chegarem em casa imediatamente retire o uniforme, evitando
sentar em sofás ou mesmo em camas


Coloque o uniforme de molho em uma solução de água com sal grosso,
para no outro dia, lavá-lo normalmente, e se possível utilizar um
germicida (cloro), e na última enxaguada colocá-lo de molho em uma
solução de água com seiva de alfazema. Depois de terminada a operação,
é importante secá-los ao sol, de preferência de manhã. Aos que morarem
em apartamento, deve-se colocá-los para secar bem junto da janela.


De vez em quando, os médiuns deverão fazer uma revisão em seu
vestuário religioso, observando se não estão encardidos, descosturados
ou mesmo rotos.


Observar também a devida feitura da barra das calças, deixando na
altura correta evitando dobrá-las, pois demonstra desleixo.


Os uniformes utilizados nos Templos, jamais devem ser usados para
outro fim a não ser o religioso.


Em dias de atendimento ao público, os médiuns deverão utilizar o
uniforme completo (túnica e calça). Um Giras fechadas (desenvolvimento
ou mesmo outras atividades onde estarão somente os médiuns), poderão
ao invés da túnica, usar uma camiseta com o símbolo do Templo.


Cada vez mais, nos rituais de Umbanda, busca-se a praticidade,
abandonando-se velhas “tradições”, que ainda perpetuam adaptadas,
imitando o Candomblé, de se adotar roupas e cores específicas aos
Orixás incorporados. Bem como o de alguns Templos de Umbanda, que nas
giras específicas, como por exemplo, na Gira de Caboclos usarem a cor
verde e cocares,; nas giras de Baianos os tradicionais chapéus de
couro e cartucheiras; nas giras de Boiadeiros o gibão e esporas; nas
giras da Guardiões roupas extravagantes, pretas e vermelhas, (ou sem
roupa (sic)), etc.


Em todos os trabalhos mediúnicos na Umbanda a roupa utilizada deve ser
branca.


Em trabalhos espirituais, o médium umbandista deve abolir totalmente o
uso de enfeites e apetrechos desnecessários, que caracterizam o
pretenso regionalismo da entidade espiritual quando encarnada. Não
devemos nos esquecer, que os espíritos não têm vaidade; fora a roupa
branca e simples, todo o resto é fruto da mente e da vaidade do médium
e não do Guia Espiritual.


Outra coisa que achamos ser de muita valia, seria um “porta objetos de
uso”, que seria, ao invés de uma sacolinha que geralmente fica no
chão, uma maleta, tipo de guardar ferramentas, de plástico, com o nome
do médium na lateral. Facilita e em muito, pois nessa maleta cabem
muitas coisas que geralmente o médium utiliza em seus rituais, bem
como tudo o que o Guia Espiritual necessita. Essa maleta, geralmente
ficaria encostada na parede, dentro do Congá e quando um Guia
Espiritual necessitasse de alguma coisa, o cambono identificaria
rapidamente a maleta do médium, e pegaria o que se necessita. É
pratico limpo e de fácil manuseio.


A Umbanda caminha para a unificação, pois hoje é sabido que mais
importante que a vestimenta, que é a apresentação externa é a condição
interna, moral e fé dos filhos e dos sacerdotes.

Trecho extraído do livro: O ABC do Servidor Umbandista – Pai Juruá

LINHA DE BOIADEIROS

São espíritos hiperativos que atuam como refreadores do
baixo astral, e são aguerridos, demandadores e rigorosos
quando tratam com espíritos trevosos.

O símbolo dos boiadeiros são o laço e chicote que, em
verdade, são suas armas espirituais e são verdadeiros
mistérios, tal como são as espadas, as flechas e outras
“armas” usadas pelos espíritos que atuam como refreadores
das investidas das hostes sombrias formadas por espíritos
do baixo astral.

Da mesma maneira que os pretos-velhos representam a
humildade, boiadeiros representam a força de vontade,
a liberdade e a determinação que existe no homem do
campo e sua necessidade de conviver com a natureza e
os animais, sempre de forma simples, mas com uma
força e fé muito grande. São habilidosos e valentes.

São regidos por Iansã-Oyá e Ogum, tendo recebido da
mesma autoridade de conduzir os eguns da mesma forma
que conduziam sua boiada, onde levam cada boi
(espíritos) para o seu destino, e trazem os bois
que se desgarram (obsessores, kiumbas e etc) de
volta ao caminho do resto da boiada (o caminho do bem).

Suas maiores funções não as consultas como as dos
pretos-velhos, nem os passes e as receitas de remédios
como os caboclos, e sim o “dispersar de energias” aderida
aos corpos, paredes e objetos. É de extrema importância
esta função, pois enquanto os outros guias podem se
preocupar com o teor das consultas e dos passes,
os boiadeiros “sempre” estarão atentos à qualquer
alteração de energia do local
(entrada de espíritos negativos).

Portanto quando bradam em tom de ordem como se estivessem
laçando seu gado, estão na verdade ordenando os espíritos
que entraram no local a se retirarem, assim “limpam” o
ambiente para que a prática da caridade continue sem alterações,
já que as presenças desses espíritos muitas vezes interferem
nas consultas de médiuns conscientes.

Esses espíritos atendem os boiadeiros pela demonstração
de coragem que os mesmos lhe passam e são levados por
eles para locais próprios de doutrina. Com seus chicotes
e laços vão quebrando as energias negativas e descarregando
os médiuns, o terreiro e as pessoas da assistência.
Outra grande função de um boiadeiro e manter a disciplina
das pessoas dentro de um terreiro, sejam elas médiuns da
casa ou consulentes.

Eles nos ensinam a força que o trabalho tem e que o
principal elemento de sua magia é a força de vontade,
fazendo assim que consigamos uma vida melhor e farta.

É uma linha poderosa e muito numerosa no mundo espiritual
e seus caboclos atuam nas sete linhas de Umbanda,
e são descritos como Caboclos da Lei.



Atabaques : Dentro da ritualistica de Umbanda existe
um elemento de grande importância que é a Curimba formada
por médiuns que se dedicam ao estudo dos cânticos
ritualísticos.

Há uma grande influência dos boiadeiros no trabalho da
curimba,pois eles regem suas forças e fundamentos.

Os atabaques são formados basicamente por três elementos
da natureza: Animal (couro) , Vegetal (madeira) ,
Mineral (ferragens) . Estes elementos por sua vez
encontram-se no ambiente (reino) natural destas entidades
e a força da curimba no terreiro está justamente em conseguir
dissipar as energias negativas, inibir a ação de obsessores
e desagregar miasmas e larvas astrais que estejam impregnados
no ambiente de trabalho conseguindo com isso um êxito maior.



Ervas de Boiadeiro: Alecrim do Campo, Capim-Manteiga,
Cravo da Índia, Folha de Manga, Gravata e Chapéu de Couro.

Saudação: Getuá Seu Boiadeiro!

Oração a Boiadeiro



Ó Deus salve o oratório (bis)

Onde Deus fez sua morada, oiá meu Deus

Onde Deus fez sua morada , oiá

Onde mora o cálice bento (bis)

E a hóstia consagrada oiá meu Deus

E a hóstia consagrada oiá

De Jessé nasceu a vara (bis)

Da vara nasceu a flor oiá meu Deus

Da vara nasceu a flor oiá

E da flor nasceu Maria (bis)

De Maria o salvador oiá meu Deus

De Maria o salvador oiá.



Pontos de Boiadeiro



Me chamam de boiadeiro

Não sou boiadeiro não

Eu sou laçador de boi

Boiadeiro é meu patrão

Getuâ,Getuâ



Abre a porta minha mãe.

Deixa boiadeiro passar (bis)

Ele vem de muito longe minha gente

Pra nos ajudar (bis)



Chetruá....chetruá

Laço de laçar meu boi

Chetrua....chetrua

Eu laço um e pego dois

Chetrua...chetrua

O meu laço é de laçar

Chetruá....chetruá

Meu boi fugiu mandei buscar

Chetruá....chetruá



Ô Sr. Juiz

Quem lhe chamou fui eu

Na hora da firmeza Getruá

O grito que o Sr. Deu (bis)



Cadê a minha corda

De laçar meu boi

O meu boi fugiu

Eu não sei pra onde foi (bis)





Olha a ponta do laço vaqueiro

Oi vem topa, oi vem topa

Na porteira do curral (bis)

10 Mandamentos para o trabalho Espiritual

1º - Não se desconectar da matéria. O excesso de
espiritualismo pode criar uma descompensação com
graves prejuízos para a vida pessoal e material
de uma pessoa.

A matéria é tão importante quanto o espírito;
ambos são matizes, graus da mesma manifestação,
nenhum dos dois pode prevalecer sobre o outro. A
ntídoto: Equilíbrio.

2º - Não despertar os poderes antes da consciência,
os poderes estão a serviço da consciência e não é
preciso buscá-la, quando chega o momento, eles surgem
naturalmente, buscar o poder antes de saber é inverter
a ordem natural do processo.

Para que sirvam a consciência, os poderes devem ser
doados a partir de algo além de nossa vontade. Antídoto:
Equanimidade.

3º - Não se fixar em pessoas em vez de em suas informações,
você não monta uma casa em um túnel, ele é só um meio
para se chegar até ela. Quem depende de um mestre volta
a infância psicológica. Em um processo de iniciação ou
terapêutico isso pode ser necessário, mas somente como
uma fase de superar e não como um estado onde parar.
Antídotos: Discernimento e Moderação.

4º - Não sentir excesso de autoconfiança, quem se crê
autoconfiante é uma presa fácil para os “Agentes do Engano”.
Quem crê demais na própria capacidade está fadado a
equivocar-se. Antídoto: Desconfiar de Si Mesmo.

5º - Não sentir-se superior. Nunca julgue que a própria
linha de trabalho é superior as demais, essa superioridade
é a antítese do esoterismo, que afirma justamente a
onipresença da consciência em todos os seres e caminhos,
e esta postura desconecta uma pessoa das autênticas
correntes da consciência amplificada e é o ponto de
partida para a via negra. Antídoto: Equidade.

6º - Não se deixar levar por impulsos messiânicos.
A vontade de salvar os demais é uma armadilha fatal,
sua tela de fundo é a vaidade e a insegurança, essa
fobia paranóica rompe com os canais de conexão como
mestre interior, bloqueia o processo de auto conhecimento
e lança a espiritualidade numa espiral involuta.
Antídoto: Confiança na Existência.

7º - Não tomar medidas inconseqüentes. O entusiasmo pode
levar uma pessoa a romper com seu circulo profissional e
familiar sem necessidade.Com o “Fluir” ou o “Fechar os Olhos e Saltar”-
axiomas que só deveriam ser usados em situações muito especiais,
os idiotas mais entusiasmados do mundo esotérico incentivam os
recém-chegados a se arrebentarem logo na largada. Antídoto:
Responsabilidade Serena.

8º - Não agir com demasiada rigidez. Encantada com as
novas informações que lhe ampliam a consciência, uma pessoa
pode-se tornar intolerante, ela tem a tentação de impor
sua forma de pensar e seus modelos de conduta aos demais.
Limitando sua capacidade de ver a partir de outras perspectivas,
ela perde o acréscimo de consciência que havia conquistado.
Antídoto: Tolerância e Relaxamento.

9º - Não se dispersar. Estudar ou praticar demasiadas
coisas ao mesmo tempo sem aprofundar-se em nenhuma delas
leva a uma falsa sensação de saber. Nessa atitude,
pode-se passar uma vida inteira andando em círculos,
enquanto se faz passar por sábio. Antídoto: Concentração.

10º - Não abusar. Manipuladas, as informações espirituais
servem de álibis ou justificativas convincentes para os
piores ativismos. Usar essas informações para fim muito
particular é um crime. Ninguém profana impunemente o que
pertence a todos.

Antídoto: Retidão e Integridade.


“Equilíbrio, Equanimidade, Discernimento e Moderação, Equidade,
Tolerância e Relaxamento, Confiança na Existência,
Responsabilidade Serena, Desconfiança de Si Mesmo, Concentração,
Retidão e Integridade é a grande proteção daqueles que se
aventuram pelo mundo espiritual e esotérico, por outro lado,
quem se assegura dessas qualidades pode fazer o que quiser
neste campo que estará sempre num bom caminho”.


Sarava Umbanda!

Significado da palavra Umbanda

ORIGEM

A palavra Umbanda é um vocábulo sagrado da língua Abanheenga,
que era falada pelos integrantes do tronco Tupy.
Diferentemente do que alguns acreditam, este termo não foi
trazido da África pelos escravos. Na verdade, encontram-se
registros de sua utilização apenas depois de 1934, entre os
cultos de origem afro-ameríndia. Antes disto, somente alguns
radicais eram reconhecidos na Ásia e África, porém sem a
conotação de um Sistema de Conhecimento baseado na apreensão
sintética da Filosofia, da Ciência, da Arte e da Religião.

O termo Umbanda, considerado a "Palavra Perdida" de Agartha,
foi revelado por Espíritos integrantes da Confraria dos
Espíritos Ancestrais. Estes espíritos são Seres que há muito
não encarnam por terem atingido um alto grau de evolução,
mas dignam-se em baixar nos templos de Umbanda para trazer
a Luz do Conhecimento, em nome de Oxalá - O Cristo Jesus.
Utilizam-se da mediunidade de encarnados previamente
comprometidos em servir de veículos para sua manifestação.

Os radicais que compõem o mote UMBANDA são, respectivamente:
AUM - BAN - DAN. Sua tradução pode ser ncomprovada através do
alfabeto Adâmico ou Vattânico revelado ao Ocidente pelo
Marquês Alexandre Saint-Yves d'Alveydre, na sua obra
"O ARQUEÔMETRO".

AUM significa "A DIVINDADE SUPREMA"

BAN significa "CONJUNTO OU SISTEMA"

DAN significa "REGRA OU LEI"

A UNIÃO destes princípios radicais, ou AUMBANDAN,
significa "O CONJUNTO DAS LEIS DIVINAS"

Conceitos de Umbanda:A Umbanda é uma religião natural
que segue minuciosos ensinamentos de várias vertentes
da humanidade. Ela traz lições de amor e fraternidade
sendo cósmica em seus conceitos e transcendental em
seus fundamentos.


A essência, os conceitos básicos da Lei de Umbanda
fundamentam-se no seguinte:
Existência de um Deus único
Crença de entidades espirituais em evolução
Crença em orixás e santos chefiando falanges que
formam a hierarquia espiritual
Crença em guias mensageiros
Na existência da alma
Na prática da mediunidade sob forma de desenvolvimento
espiritual do médiun
Essas são as principais características fundamentais
das Leis de Umbanda, uma religião que prega a Paz,
a União e a Caridade.